segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Psicomotricidade

A psicomotricidade é a área científica que ajuda nas sessões de terapia com animais, esta área é utilizada para promover a maneira de estar do corpo do utente (atitude e postura), impulsionar os seus movimentos centrando-se na maneira do utente usar o seu corpo (coordenações).
Trabalha também as funções cognitivas, psíquica, linguística, emocional e social, ajudando assim os terapeutas a conseguir que o doente usufrua melhor da terapia.
Psicomotricidade pode ser utilizada no auxílio de problemas como:
-Físico (dispraxia, perturbações da imagem corporal, instabilidade postural)

-Cognitivo (défices de atenção, de memória)

-Sócio afectivo (inibição, hiperactividade, agressividade).


A Psicomotricidade intervém sobre expressões motoras inadequadas ou inadaptadas, em situações ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora e de comportamento.

Utilizando:
-Técnicas de Relaxação e de Consciencialização Corporal

-Educação Gestual e Postural

-Actividades

-Actividades Lúdicas

Modelos de intervenção:
-Preventivo (promoção e estimulação do movimento)

-Educativo (estimulação do desenvolvimento psicomotor);

-Reeducativo ou Terapêutico (quando é necessário ultrapassar problemas psicoafectivos).

Objectivos gerais da Psicomotricidade:
-Aperfeiçoar ou normalizar o comportamento geral da criança e favorecer a sua integração social;
-Favorecer as aprendizagens escolares
No fundo, a Psicomotricidade consiste em educar de forma sistemática as diferentes comportamentos motores e psicomotores facilitando a acção das diversas técnicas educativas, permitindo assim uma melhor integração escolar e social.

Por Diogo

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cinoterapia

O objectivo da terapia com cães é fornecer benefícios terapêuticos a pessoas de todas as idades, com desafios físicos, emocionais ou mentais.
Esta terapia promove o aumento da sociabilidade, autoconfiança e uma certa independência na convivência do quotidiano.
As principais pessoas usadas para este tipo de terapia são os idosos; pessoas fragilizadas fisicamente e psicologicamente ou hospitalizadas; crianças e adultos com problemas de aprendizagem ou com deficiência mental; crianças provenientes de famílias em risco; adultos com problemas sociais e de adaptação.
Afim de participar nestas terapias o cão deve apresentar algumas características, como ser dócil, e confiante, gostar de receber e de dar carinho, estar vacinado e ter mais de 2 anos de idade.
Definitivamente o cão é o melhor amigo do homem. Não é só um excelente animal de companhia como também pode ter um papel fundamental no dia-a-dia das pessoas com dificuldades motoras, auditivas e visuais.
Assim sendo o cão assistente pode especializar-se em:
- cão guia que auxilia pessoas com deficiência visual;
- cão de alerta que tem como objectivo avisar as pessoas como as epiléticas da aproximidade de ocorrência de um ataque;
- cão de surdos que vai indicando fontes sonoras a pessoas com deficiência auditiva;
- cão de serviço que tem como finalidade auxiliar pessoas com incapacidade motoras ou com problemas do faro psiquiátrico.
Assim consoante as características, necessidades e desejos de cada individuo, o cão pode ser educado para realizar determinadas habilidades, como por exemplo retirar o dinheiro do Multibanco, retirar a roupa da maquina de lavar, aconchegar o dono ou ate mesmo mudá-lo de posição na cama.

Por Vanessa

Terapia Animal com Golfinhos

Algumas pessoas acreditam que o contacto com golfinhos tem um efeito terapêutico para quem sofre de circunstâncias físicas e psicológicas.

Recentemente houve uma pesquisa na terapia com golfinhos, e quem a recebeu pode testemunhar os benefícios. A terapia com golfinhos é utilizada nas pessoas com condições diferentes, tais como autismo, síndroma de Down, paralisia cerebral, paralisia muscular, depressão, etc.

O que caracteriza esta terapia

A terapia com os golfinhos não é só nadar ou estar em contacto com eles. Cada programa é acompanhado por terapeutas que observam cada paciente, para os colocarem em programas específicos de tratamento de acordo com as suas necessidades.

Como funciona a terapia

A terapia com golfinhos não tem como objectivo curar, mas antes ajudar a aliviar sintomas. Amostras de sangue feitas antes da terapia mostraram que há uma enorme mudança a nível hormonal e enzimático naqueles que nadaram com os golfinhos. Algumas teorias avançam com base nos seguintes pontos:
- Encontros com golfinhos evocam uma profunda resposta emocional e suscita, a libertação de emoções e sentimentos.

- Os golfinhos conseguem perceber as áreas de deficiência no corpo humano e motivam as crianças a usarem essas partes.



Por Diogo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Durante a 2ª Guerra Mundial...

Durante a 2ª Guerra Mundial, o soldado William Wynne estava a recuperar num hospital militar nas Filipinas. Os seus colegas trouxeram o seu Yorkshire Terrier, chamado Smoky, para o hospital para animar o seu dono. Smoky imediatamente tornou-se um sucesso entre os outros soldados hospitalizados, que o oficial encarregado daquela unidade hospitalar, Dr. Charles Mayo, da agora famosa clínica Mayo em Rochester, decidiu levar Smoky nas suas rondas. O trabalho de Smoky como cão de terapia continuou por 12 anos, durante e depois da 2ª Guerra Mundial.
O estabelecimento de uma aproximação sistemática para o uso da terapia com cães, é atribuída a Elaine Smith, uma americana que trabalhou como enfermeira por um tempo em Inglaterra. Elaine reparou no bem como os pacientes reagiam às visitas de um padre e a sua companhia canina, um Golden Retriever. De volta há América em 1976, Elaine, começou um programa para o treino de cães para a visita a instituições: Passados alguns anos, outros profissionais de saúde notaram e documentaram os efeitos terapêuticos da companhia de animais, como redução do stress, redução da tensão arterial, e aumento do espírito. Em anos recentes, a terapia com cães tem sido usada para ajudar crianças a ultrapassar desordens emocionais e de fala.
Em 1982, Nancy Stanley, uma mãe, fundou uma organização sem fins lucrativos chamada TLZ (Tender Loving Zoo). Ela teve a ideia enquanto trabalhava como uma voluntária no Zoo de Los Angeles, onde ela reparou como os visitantes deficientes respondiam avidamente aos animais. Ela mais tarde leu um artigo sobre os benefícios que os animais podem ter nos pacientes. Logo depois, ela começou a levar a cadela dela, uma poodle, livremente para o Centro de Desenvolvimento de Revere, para os deficientes.
Inspirada pela resposta dos pacientes e o encorajamento da equipa, ela levou 7.500$ (5629.84 euros), do seu próprio dinheiro, comprou uma carrinha, recrutou ajudantes e persuadiu uma loja de animais a emprestar animais bebés de todas as espécies para a causa. Parcialmente como um resultado do trabalho da Senhora Stanley, o conceito de terapia com cães tem expandido para “terapia assistida por animais”, incluindo outras espécies, como por exemplo os gatos, os coelhos, os pássaros e assim adiante.


Por Daniel

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Visita ao Dom Cavalo

No dia 13 de Dezembro de 2010, os membros do nosso grupo de área de projecto levaram alguns idosos ao centro hípico Dom Cavalo e tiveram a gentileza de tirar fotos para partilhar com toda a gente.



Rapaz a ter aulas de hipoterapia









Alguns dos cavalos presentes no Dom Cavalo

A tratadora de cavalos, a Srª. Alison

O nosso grupo no final da visita



No dia 13 de Dezembro de 2010 o nosso grupo de área de projecto dirigiu-se ao Dom Cavalo com um grupo de idosos do Centro Social e Paroquial de Vieira de Leiria. Esta visita teve o objectivo de trazer novas informações à nossa pesquisa. No Dom Cavalo fomos recebidos pela tratadora Alison que nos mostrou uma menina numa aula de equitação. De seguida observamos um menino numa sessão de hipoterapia. Ao falarmos com a tratadora, esta disse-nos que o menino tinha problemas de concentração e era hiperactivo. A sessão de hipoterapia servia então para o menino aprender a cumprir regras e ajuda-lo a concentrar-se. Perto desta sessão encontrava-se uma guia-mecânica que servia para os cavalos treinarem sozinhos. Um pouco mais abaixo observamos um percurso de saltos, também com o objectivo de treinar os cavalos para competições. Após isto fomos visitar as boxes onde se encontravam os cavalos. Aí foram feitas algumas questões à tratadora e ficámos a saber que os cavalos vivem 30 a 35 anos, os criadores é que dão o nome aos cavalos, no centro tinham entre 21 a 22 cavalos, existiam cavalos para aulas de equitação, terapias e para competição. No fim foi-nos dito que a hipoterapia actua em várias patologias e tem trazido muitos benefícios, mas só se verifica a longo prazo.



Texto inicial de Daniel
Texto final João
Fotos de Vanessa